No último dia 24, houve uma reunião
de emergência entre as Frentes Parlamentares Evangélica, Católica e da
Família, para tratar sobre o descaso produzido pelo Ministro da Educação
Fernando Hadad, a respeito do polêmico assunto “Kit Gay”. Em reunião
anterior o Ministro acordou com as frentes, assumindo a posição de que o
kit não seria distribuído antes de ser analisado por uma equipe na qual
fariam parte representantes das frentes. No mesmo dia, em entrevista o
Ministro declinou do assunto dizendo publicamente que o Kit que já
estava pronto e não sofreria alteração alguma. Algumas mídias chegaram a
dizer que o MINISTRO “enrolou”, mentiu e ignorou o acordo feito com as
frentes.Motivo este que levou a reunião de emergência, onde, numa
estratégia política, uma série de medidas seriam tomadas. Cada um dos
parlamentares deram suas idéias:
- Saída do Ministro da Educação;
- CPI para apurar as denuncias de irregularidades no MEC; (proposta do Pr. Marco Feliciano);
- Obstrução de todas votações do plenário;
- Convocação do Ministro da Casa Civil, Palocci nas comissões, para dar explicações sobre o estampado na mídia;
- Convocação do Ministro Fernando Hadad, na comissão de Educação e
Cultura, para explicar as cartilhas sobre homofobia; (proposta do Pr.
Marco Feliciano).
Durante a votação do Novo Código Florestal, as propostas acima foram explanadas no plenário pelos presidentes das frentes.
Imediatamente os deputados das frentes entraram em obstrução, chamando a
atenção do Líder do Governo Candido Vacarezza que se pronunciou,
pedindo as frentes para não convocarem o ministro Palocci.
Houveram outras manifestações de deputados que chamaram as frentes de Fundamentalistas e medievais.
Dia 25 pela manhã os gritos e declarações e posicionamento das frentes surte efeito.
O ministro Gilberto Carvalho, secretário direto da Presidente Dilma
Houssef convida as frentes para uma reunião extraordinária, e explica
que a Presidente ao ver as cartilhas manifestou descontentamento com o
conteúdo e penhorou sua palavra dizendo que AS CARTILHAS NÃO IRÃO A
PÚBLICO, também convocou para dia 26 uma reunião com os Ministros da
Saúde e da Educação para explicarem sobre o formato das cartilhas
polêmicas. Lembrando que, todas as cartilhas acompanham os selos dos
dois ministérios motivo da convocação dos dois ministros.
Também ficou acordado que haverá uma
reunião mensal entre o Governo e as frentes citadas aqui para diálogos e
pensamentos sobre medidas públicas que deverão ser tomadas a partir
destas reuniões.
O Ministro Gilberto de Carvalho ainda reiterou as promessas da
Presidente que durante o segundo turno das eleições de 2010 em carta
direcionada aos evangélicos se comprometeu com a proteção da família.
A alegria e satisfação estava estampada nas faces dos parlamentares que
mostraram a que vieram. Unidos por uma causa ética e moral, barreiras de
agremiações religiosas foram quebradas, e o posicionamento dos
parlamentares foram dignos de fieis súditos de Cristo.
A respeito da decisão do STF sobre a união estável homoafetiva ainda não
terminou. Um seminário provocado pelas frentes acontecera no dia 1 de
Junho as 9 da manhã no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados,
logo a tarde haverá a marcha anunciada e conclamada pelo Pr. Silas
Malafaia.
“Estamos lutando, sofrendo ataques e sendo acusados de homofóbicos.
Todavia ver esta reunião extraordinária provocada pelos nossos atos, ver
a unidade das frentes, católicos, evangélicos, todos juntos por um bem
comum. Ver a opinião pública começar a se mover, é gratificante, e
merece um Glória à Deus!” Disse o Pr. Marco Feliciano, que tem sido um
dos parlamentares cristão mais atuantes da casa.
Fonte: Gabinete Deputado Federal Pastor Marco Feliciano