quarta-feira, 23 de março de 2011

Leopoldina mobilizada contra a Dengue


O Conexão Jovem também apóia esta campanha.
Vamos nos unir e acabar com este mosquito!


O que é Dengue?
O dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.

O dengue clássico se inicia de maneira súbita e podem ocorrer febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem manchas vermelhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz. Raramente há complicações.

O que é Dengue Hemorrágico?
Dengue hemorrágico é uma forma grave de dengue. No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes começam a apresentar sangramento e choque. Os sangramentos ocorrem em vários órgãos. Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte. Dengue hemorrágico necessita sempre de avaliação médica de modo que uma unidade de saúde deve sempre ser procurada pelo paciente.
Qual a causa?A infecção pelo vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, uma espécie hematófaga originária da África que chegou ao continente americano na época da colonização. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.

Como tratar?Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas. 
Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.

sexta-feira, 18 de março de 2011

365 dias de Comemoração pelo 60° aniversário da Quadrangular no Brasil

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História da I.E.Q. no Brasil

Cruzada Nacional de Evangelização
Fundada em São João da Boa Vista - SP a 15 de novembro de 1951, pelo missionário da Foursquare Church Gospel Pastor Harold Edwin Willians (falecido no dia 11 de setembro de 2002 - para ver a matéria clique aqui) auxiliado pelo Pastor Jesus Hermirio Vasquez Ramos. o primeiro natural de Los Angeles- EUA e o segundo natural do Peru.

A obra começou numa casa na cidade de Poços de Caldas, junto com uma escola de inglês indo depois para São João da Boa Vista onde foi construido pelos fundadores um pequeno templo .

Em 1952 vieram para a capital de São Paulo realizar campanhas evangelisticas a convite de um pastor da igreja Presbiteriana do Cambuci e pouco tempo depois foram para uma tenda de lona no mesmo bairro. De lá foram para o bairro da Agua Branca e então para o salão da Rua Brigadeiro Galvão, 713.

A tenda passou então a viajar pelo estado de São Paulo como a tenda número um, nos salões da rua Brigadeiro Galvão as senhoras da igreja começaram a ajudar um irmão que havia trabalhado muito tempo com um circo e que as ensinou a costurar tendas.

As tendas compradas ou fabricadas na própria igreja sairam peregrinando por lugares como Casa Verde, Americana, Limeira, Vitória, Curitiba e vários outros. Numa onda contagiante o movimento crescia e cada tenda dava origem à um novo núcleo que se constituia em uma nova igreja.

Na decada de sessenta já sob a liderança do Pastor George Russell Faulkner estabeleceu-se a meta de levar a mensagem a cada capital de estado sendo depois espalhada nos outros municípios. as tendas passavam e deixavam uma nova comunidade formada. Os finais das decadas de setenta e oitenta foram marcados pelo evangelismo dinâmico e pela construção de grandes e belos templos .

Em 1997 já contávamos com 5.530 Igrejas e Obras Novas (que estão funcionando em 2.026 Templos, 1.778 Salões e 1.726 Tabernáculos de madeira), além de 4.000 congregações e pontos de pregação, que funcionam sob a responsabilidade das igrejas locais.

Os resultados oficiais de uma estatistica feita em 2001 pela IEQ Internacional, mostram que o comparecimento estimado na Igreja do Evangelho Quadrangular de todo o mundo, está agora em 3.587.835 pessoas, com 29.973 Igrejas e lugares de reunião. A IEQ está agora em 123 países do mundo. Há 48.271 ministros e trabalhadores quadrangulares em torno do mundo.



O HOMEM DAS TENDAS

"Aos 89 anos, morreu o missionário Harold Willians, fundador da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil"


A Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), uma das maiores e mais atuantes denominações pentecostais do país, esteve de luto. Morreu, no dia 11 de setembro de 2002, o pastor e missionário americano Harold Edwin Willians. Foi ele, nos anos 50, um dos pioneiros da Cruzada Nacional de Evangelização, movimento que mudaria definitivamente os rumos do protestantismo brasileiro e daria origem à IEQ. Aos 89 anos, já com a saúde debilitada, o reverendo Willians sofreu uma queda em sua casa, em Redondo Beach, na Califórnia, nos Estados Unidos. Levado ao hospital, foi submetido a uma cirurgia, durante a qual onde sofreu um infarto fulminante.

A história da Igreja Evangélica no Brasil já tem, com inteira justiça, algumas páginas reservadas a ele. Nascido em 27 de novembro de 1913, na cidade Hollywood - a meca do cinema mundial -, Willians, criado sob princípios da fé evangélica, foi batizado pela própria Aimeé Semple Mcpherson, fundadora da Igreja Quadrangular Internacional. O rapazola chegou a atuar como figurante em alguns filmes de faroeste, mas a fé acabou falando mais alto do que o desejo de virar caubói das telas do cinema. Depois do curso teológico e já ordenado pastor, ele decidiu ser missionário na América do Sul. Passou um breve período na Bolívia e na Colômbia e, em 1946, desceu o rio Amazonas até Belém (PA). Daí, embarcou num navio com destino a Santos, no litoral paulista.

Willians, junto com sua mulher Mary, sentiam arder no coração o desejo de evangelizar o Brasil, então um país de forte tradição católica. Tratou de aprender a falar português e pôs mãos à obra. Com a experiência adquirida em cruzadas nos EUA, logo começou a promover reuniões avivadas no interior de São Paulo, passando depois para a capital. Carismático, Willians começou a atrair muita gente para aqueles cultos marcados pela informalidade e pela ênfase em milagres como curar e libertações. A primeira reunião foi em 15 de novembro de 1951, data considerada pela IEQ como a de seu nascimento no país.

sábado, 5 de março de 2011

Jefté ofereceu a sua filha em holocausto?


Em Juízes 11, a Palavra de Deus apresenta a história de Jefté, juiz corajoso e temente a Deus que levou o povo israelita a uma grande vitória sobre os seus inimigos. Antes da peleja com os filhos de Amom, Jefté fez um voto de sacrificar em holocausto — “... oferta queimada por inteiro” (Dicionário Vine, CPAD, p. 203) — ao Senhor aquilo (ou “quem”) que lhe saísse ao encontro, quando retornasse vitorioso.

Para sua surpresa, sua própria filha o recepcionou com alegria, deixando-o extremamente frustrado. É aqui que começa o problema teológico, gerando uma verdadeira “guerra santa” entre os teólogos. Afinal, Jefté ofereceu ou não a sua filha em holocausto?

São muitas as conjeturas teológicas sobre essa passagem, mas as principais são duas: Jefté conhecia a lei que proibia o sacrifício humano (cf. Lv 18.21; Dt 12.31) e, por isso, não sacrificou sua filha. Ele teria entregado a jovem ao serviço Senhor, tal como o foi Samuel (cf. 1 Sm 1.24).
A moça, portanto, teria sido oferecida em sacrifício vivo, devendo permanecer virgem até à morte, conforme se infere de Juízes 11.37-39. Mas tudo isso é suposição! Nada disso está escrito na narrativa bíblica.

O que, de fato, dizem as Escrituras? É preciso ler com atenção:

1) “E Jefté votou um voto ao Senhor, e disse: Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, aquilo [ou aquele] que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro (...) isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto” (Jz 11.30,31). Qual foi o voto de Jeftá? “... oferecerei em holocausto”.

2) “Vindo, pois, Jefté a Mizpá (...) eis que a sua filha lhe saiu ao encontro (...) E aconteceu que, quando a viu, rasgou os seus vestidos, e disse: Ah! filha minha, muito me abateste (...) porque eu abri a minha boca ao Senhor, e não tornarei atrás” (Jz 11.34,35). Jefté estava disposto a voltar atrás no que votara? Não! Disse: “... não tornarei atrás”.

3) “E ela disse: Pai meu, abriste tu a tua boca ao Senhor; faze de mim como saiu da tua boca...” (Jz 11.36). A filha de Jeftá estava disposta a ser oferecida em holocausto? Sim: “... faze de mim como saiu da tua boca”. 

4) “Disse mais ela a seu pai: Faça-se-me isto: deixa-me por dois meses que vá, e desça pelos montes, e chore a minha virgindade (...) então foi-se ela com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes” (Jz 11.37,38).Por que a moça choraria tanto tempo, se não acreditasse que o voto seria cumprido do modo como fora feito?

5) “E sucedeu que, ao fim de dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o seu voto que tinha votado; e ela não conheceu varão...” (Jz 11.39). Que voto Jefté cumpriu? “... o voto que tinha votado”. Ou seja, oferta inteiramente queimada.

6) “... E daqui veio o costume em Israel, que as filhas de Israel iam de ano em ano a lamentar a filha de Jefté, o gileadita, por quatro dias no ano” (Jz 11.39,40). O cumprimento do voto de Jefté causou grande comoção entre as jovens israelitas, a ponto de levá-las a lamentar o episódio quatro vezes no ano... Por que lamentariam tanto, se a moça não tivesse morrido?

Essa passagem fica ainda mais compreensível na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA): “Daqui veio o costume em Israel, de as filhas de Israel saírem por quatro dias de ano em ano cantar em memória da filha de Jefté, o gileadita”. Você já viu alguém cantar em memória de quem está vivo? Portanto, a polêmica em torno dessa passagem é teológica, e não bíblica. A Bíblia é categórica quanto a esse assunto. Porém, algo que deve ficar muito claro é que Deus jamais aceitaria sacrifícios humanos. Jefté ofereceu a sua filha em holocausto porque ele quis, e não porque o Senhor o aceitasse como condição para abençoar o seu povo.


Fonte: Blog do Ciro